As evidências foram descobertas ao analisarem os gêiseres que emanan regularmente das fissuras próximas ao pólo sul do satélite, de onde são lançados gigantescas colunas de vapor a mais de 2 mil quilômetros por hora.
Durante as observações os cientistas detectaram amoníaco, vários componentes orgânicos e deutério, um isótopo estável do hidrogênio que existe em abundancia em nossos oceanos. "A presença de amoníaco nas colunas, junto à detecção de sódio e sais potássicos em partículas geladas do anel “E” de Saturno implica que o interior da lua pode conter alguma quantidade de água líquida", disse William Lewis, membro da equipe de pesquisa.
Os especialistas acreditam que o anel "E" de Saturno seja formado por gás e pó desprendido das colunas de fumaça da lua gelada.
O amoníaco atua como um “anticongelante” junto ao metanol e aos sais expelidos na coluna de fumaça da área vulcânica, permitindo que a água permaneça em estado líquido sob a superfície gelada da lua , onde a temperatura é quase 100ºC abaixo de zero.
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